Amor, a busca pelo que nos falta
- Alexandre Aquino
- 23 de jan. de 2018
- 2 min de leitura
Desde muito tempo, o amor é o principal elemento para união entre todos os seres viventes. No dicionário, o amor é definido como uma forte afeição por outra pessoa, seja ela por consanguinidade ou interações sociais.
Ao amor há várias explicações. Mas há uma muito interessante, que é a de Aristófanes - presente no livro O Banquete. O dramaturgo introduz um mito para explicar sua ideia sobre o amor. De acordo com o mito, antigamente havia 3 gêneros: feminino, masculino e andrógino. Todos estes eram compostos por uma cabeça, duas faces, quatro braços e quatro pernas. Os homens eram ambiciosos e surgiu neles o querer de tomar conta de Olimpo. Para puni-los, Zeus ordenou que cortassem esses seres ao meio. Assim, cada ser teria duas pernas, dois braços, uma cabeça e uma face – como nós hoje.
A partir daí, surge a ideia principal de Aristófanes sobre o amor: a natureza essencial carente do ser humano. Em outras palavras, o amor é a busca pela nossa outra metade, a busca pelo que nos completa, pelo que falta.
E o amor é exatamente isso, a busca do que nos torna felizes e completos. Cada ser tem sua necessidade. Por isso, é importante se perguntar: O que me completa? Alguém que me faz rir? Ou alguém que me faz chorar de emoção? Alguém que me ouve? Ou alguém que compartilha ideias comigo? Alguém do mesmo gênero que eu? Ou alguém de gênero diferente?
É necessário sabermos as nossas necessidades para saber quem escolheremos para estar do nosso lado, seja ele um amigo(a), um namorado(a) ou um parente.

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