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A vitalidade da reciprocidade

  • Alexandre Aquino
  • 25 de abr. de 2018
  • 2 min de leitura

Desde a revolução neolítica, o maior desafio dos humanos é viver em sociedade. Isto pode ser comprovado ao analisar a diferença de temperamento de cada ser. Mas desde esse tempo a reciprocidade se tornou cada vez mais vital – fazendo não sermos apenas humanos, mas também sermos humanizados.


Reciprocidade faz-me lembrar a famosa “lei do retorno”, já que sua origem vem do latim reciprocus, que significa ‘o que vai e vem, alternativo’. E este é o principal motivo que a torna um dos principais instrumentos para o convívio harmonioso e respeitador entre todos. Mas antes de tudo é preciso cautela. A reciprocidade não é um bem sagrado que colocamos em prática apenas quando nos fazem o bem. Ela pode ser exercida, também, quando nos deixam


chateados, feridos ou magoados, essa correspondência é como se fosse uma resposta automática do nosso sistema. Nesse ponto de vista, devemos ser recíprocos e gentis, já que gentileza gera gentileza.


A sociedade com o passar dos anos aprendeu a importância da reciprocidade, e isso é algo que aprendemos desde criança. (Agora talvez você terá uma ‘déjá vu’ imaginário muito engraçado). Se lembra quando você tinha entre 06-10 anos, estava abrindo um biscoito recheado próximo ao seu amigo, ele te pede um, e você se lembra que da última vez que ele teve ele te deu, e você contente com a lembrança também dar o biscoito à ele? Há várias formas de perceber a reciprocidade no dia-a-dia. Outra forma, é quando alguém faz um favor para você e você se sente obrigado a ajudá-la, e é exatamente isso que você faz quando acha a oportunidade.


Mas, como tudo (ou quase tudo), na reciprocidade também há exceções, geralmente quando queremos nos doar/ser mais do que deveríamos para alguém, sabendo que aquela pessoa não irá corresponder da mesma forma conosco. Daí vale refletir: Quem não está sendo recíproco? Já que fazer muito por quem sabemos que não fará nada de volta, para uma convivência agradável, é tolice. E fazer pouco por quem faz tudo por nós é imbecilidade. E é geralmente este exagero, ou esta falta, de correspondência que gera intrigas.


Então, ame como te amam, viva com quem quer viver com você. E ensine para quem te odeia que a melhor forma de viver é de forma pacífica e harmoniosa.

Alexandre Aquino

 
 
 
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